De todas as formas eu tentei mostrar-te o que sinto por ti, mas o mais importante nem é o que sinto ou a forma como queria mostra-te, mas sim os pensamentos que me invadem cada vez que penso em ti, cada vez que penso em"nós"! Custa-me aceitar que não te posso "ter", mesmo te tendo na minha vida, custa-me pensar, que simplesmente não dá, seja por qual motivo for.Todos os dias é uma luta dentro de mim, tentando pensar no que é melhor para os dois, mas cada vez que me deito, a minha cabeça voa para bem perto de ti, os meus sonhos "acordam" e por instantes, acho que faço uns bons kilometros em pensamento e tento entrar na tua cabeça, para responder às minhas duvidas, às minhas inseguranças!Quer acredites quer não, quer aches quer não, que me devesse abstrair destes pensamentos, o certo é que, quando deito a cabeça no travesseiro...fecho os olhos e imagino-te "ali" ao pé de mim, imagino o toque, imagino o beijo imagino o abraço...(imagino-nos juntos), (masoquista?), humm...chamem-me o que quiserem!
Talvez sejam estas "fantasias", talvez seja este "sonhar acordada", que alimenta o que sinto e me deixa "presa" a ti! Sinto que estou perdida num "sonho impossível" e não encontro a saída!Tem sido tao dificil dosear as emoçoes e a "minha" balança que tão longe está do equilibrio, um dia pesa mais "pra um lado", outro dia, "pra outro", nunca atinge um meio termo, não sabe se vai, ou se fica!Facilmente consigo "acalmar" o cérebro, principalmente se estiveres por perto, no entanto quando estás perto quero que estejas ainda mais e acabo por afastar-te de mim!Dizem que o tempo "resolve" tudo, e de certeza que o tempo vai "curar-me" de ti, sem ser preciso saires da minha vida, sem ser preciso nos "afastarmos"!
Entraste sem pedir e eu deixei-te entrar sem sequer perguntar...
"Quem eras e porque estavas a entrar", agora não quero que me peças para sair, nem quero perguntar-te se o queres fazer!Para ti o meu coração tem "sentido único", é como que uma rua sem saída, podes andar às voltas, mas de lá nunca mais sairás!
Longe ou perto, hoje ou amanha, levaste a Ana contigo e neste coração terás sempre um abrigo, terás sempre uma porta aberta, (aluga-lo ... nem precisas...) dei-to sem perdir o que quer que fosse em troca e se eu mandasse nele (...) deixava que se entregasse de novo a ti...
Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, espécie de acessório ou sobressalente próprio, arredores irregulares da minha emoção sincera. Sou eu aqui em mim, sou eu. Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
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