segunda-feira, 18 de junho de 2007

A água do meu “aquário” foi sempre tão límpida, demasiado transparente e acolhedora… os peixes que atraí com a minha "cana de pesca" tinham todos o seu valor especial, embora eu nunca tenha sido boa a decorar nomes, sei distingui-los apenas olhando a sua cor, a sua textura, que transmite a forma especial de ser de cada um! O objectivo nunca foi capturá-los, mas sim mantê-los sempre deliciados com o "isco da minha alma", vê-los livres, mas sempre por perto! Pelo meu aquário já passaram muitos "peixes", uns mais independentes que vão e voltam e outros que necessitavam tanto do "isco", quanto eu do fascínio daquela "dança", que os mantinha "ali", em constante harmonia comigo, como se duma troca se tratasse! Hoje sinto que falta algo no meu aquário, parece que uma nuvem bem cinzenta paira sobre ele, e eu estou preocupada porque não sei do "peixinho das boas vibrações", não sei se hei-de ficar triste ou contente por não o ver, mas onde quer que ele esteja, estará bem, e isso acalma o meu coração! Há uma frase célebre que diz:"Deixo livre as coisas que amo, se voltarem é porque as conquistei, se não voltarem é porque nunca as tive". Resta-me recordar a estadia deste "peixe" nas minhas águas, sem mágoa. Sem dúvida esta água não tem a mesma transparência hoje, por isso é difícil descrever como está o meu aquário, mas posso dizer que está tão pequeno quanto o meu coração...

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