sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Faro apurado do Amor

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Futuro!!!

O futuro tem muitos nomes.

Para os fracos é o inalcansável.

Para os temerosos, o desconhecido.

Para os valentes é a oportunidade.

Caso de Amor


Tens razão Sarah!

" E o tempo sempre revela, a luz solitária da manhã, a ferida que não cicatriza, e o gosto amargo de perder tudo"

sábado, 23 de maio de 2009

Sonho meu!

E desde então, sou porque tu és.

E desde então és.

sou e somos...

E por amor

Serei... Serás...Seremos...

Gosto.

Mexe comigo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Como o "Último Magnum de Amêndoas", ainda vai dar pano para mangas, e como calculo que haja pessoas curiosas para conhecer o meu Tomás, aqui está, uma das centenas de fotos que já lhe tirei.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O "último" Magnum de Amêndoas (parte I)

Talvez este título sugira uma dieta, ou qualquer outra coisa louca de mulher(es). Verão à porta e tal... mas não, desenganem-se, vem outro tipo de história por aí. Sou demasiado gulosa para dietas, e digamos que nesta altura da minha vida, não são muito aconselháveis.

Adiante!

Ouvi eu algo do género no passado dia 5/05 (Terça-feira), enquanto saboreava o meu Magnum de Amêndoas:

- Então? Agora é que está mesmo quase, não é? (dizia o Senhor do café, que foi recentemente Pai); - Aproveita agora para saboreares os últimos gelados, porque já falta pouco e tão cedo, não há Magnum´s. Olha o que te digo, este é o último.

Aquilo dito assim com um ar muito sabichão, de quem foi Pai a vida toda, inquieta-me. (Ok, foi Pai apenas há um mês, mas deve saber bem do que fala, penso para mim, um pouco assustada e a contar os dias entre dentes.


- Pois é verdade, está mesmo quase.
(Digo eu num tom deliciado/expectante e ao mesmo tempo ansioso, enquanto massajo a barriga pensando que, não tardaria teria o meu menino nos meus braços.)

O que eu não imaginava, é que passadas umas horas, aquelas palavras iam ter um sentido tremendo na minha vida.

Depois de uma bela meia hora na esplanada, a noite convidativa começa a esfriar, e como estou a uns dias da cesariana marcada, convém descansar. Nunca se sabe o dia de amanhã. Mas sabem? Eu iria jurar que o Sr. do Café sabia mesmo o dia de amanhã.

De volta a casa, começo a sentir-me estranha e não, não foi o gelado que me caiu mal. Sinto algo realmente estranho e obviamente preocupo-me ("naquele estado" cada sintoma é motivo de preocupação). Deito-me, inquieta e já um pouco nervosa a pensar em "quinhentas mil situações/ hipóteses/ explicações", até que numa ida ao WC, decido sem duvida alguma ir para uma urgência no hospital. Ora nem mais, os exames indicam aquilo que eu temia e (queria ao mesmo tempo), estava de facto a entrar em trabalho de parto. O Tomás queria vir ao mundo mais cedo que o previsto e quem manda é ele. Nessa mesma noite, com a roupa do corpo, o médico que me viu, disse-me com ar muito sereno:


"Agora vai ter de assinar aqui uns papeis, porque vai ficar cá connosco. Ok? (Pergunto-me: e eu lá tenho opção?). Vai ser internada." (Não fosse para o que era e eu até retribuía com muita simpatia, aquilo que mais pareceu um convite para um café, de tão natural que parecia ser (e era).

De repente, os meus olhos ficaram meio vidrados, a minha garganta bem seca e apertada por onde mal passava o ar que respiro (e eis que revelo a verdadeira mariquinhas que há em mim), porque confesso-vos, fiquei realmente com muito medo. De tudo, de nada, de sei lá bem o quê. E porquê?

Acima de tudo porque, não sabia de todo o que me esperava e precisamente por não saber, dava asas a minha imaginação e pintava os cenários mais medonhos. O meu optimismo, (que me falha muitas vezes), naquela hora abandonou-me por completo.

Acompanhada da Mamã, o mimo é ainda maior. (Já estava mais que na hora de me fazer Mulher, mas não, a menina ainda estava a pedinchar uns mimos à Mãe muito subtilmente, a escassos minutos de ser internada e a umas horas de ser Mãe. Que vergonha, digam lá). Hmmm.. Basta. Começo a sentir a minha Mãe mais tensa/ansiosa/triste do que eu, por me deixar ali, e isso, por mais estúpido que possa parecer, deu-me força. Arranquei uma folha de Janeiro (que já lá vai) da minha agenda e comecei a escrever as coisas que queria que ela me trouxesse no dia seguinte. Tento mudar o ar carregado com o qual saí da sala de urgências, e peço-lhe que me ajude a fazer uma lista. Traço-lhe um pequeno mapa de onde estão as coisas que quero que me traga, lembrando-a de que não se esqueça jamais da minha mais fiel amiga de bolso, a minha bela digital. Bem. Quando dou por mim, estou ligeiramente mais calma e tento não fazer daquilo o fim do mundo. (Não o era de todo). Aliás "aquilo" podia ser tudo, menos o fim do que quer que seja.

Chega a enfermeira (está na hora). Ok, penso para mim: (Beijinho à Mãe, narizinho empinado -que me caracteriza tão bem e me assenta como uma luva - e siga marinha. Força, coragem). Dito e feito. Odeio despedidas, sejam elas pelo tempo que forem. Por isso, o beijinho sai assim, bem fugidio e aparentemente frio/ e desinteressado.

Separo-me da Mãe e sigo a enfermeira como se ela fosse o ultimo GPS a sair no mercado. "Medricas que medricas"; Eu não era nada assim, penso para mim enquanto caminho por um corredor sem luz, (sim já era quase uma da manhã e por norma as pessoas a essa hora dormem). Chego ao quarto e tenho três camas à escolha. Se achava que naquela noite tudo me estava a correr "mal", o facto de ainda ter poder de escolha abrilhantou-me o animo. Olho-as e logo de seguida a enfermeira diz-me:

"Pode escolher a cama na qual quer ficar!". (Aiii - suspiro eu, bem baixinho). De imediato sinto-me mais relaxada e conformada digamos, de modo que, começo a sentir a confiança de que tudo há-de correr bem e brinco com a situação dizendo:

"Fico com a do meio, já que no meio está a virtude". Ela sorri-me e percebe na perfeição que aquilo foi uma piadinha com objectivo de que ela me conforte e me diga que: "Vai mesmo tudo correr bem, não há porque ter medo". Não foi preciso dizer na realidade, o olhar terno dela disse-o, mal me acolheu e me mostrou o quarto, dando uma daquelas camisas para dormir super engraçadas, na qual os "doentes" ficam de rabo ao léu.
Sozinha naquele quarto as horas pareciam não passar, e se a TV noutra situação até ajudava, naquela parecia nem estar lá. Quase três da manhã e nada de fechar a pestana. As dores sempre presentes, e a ansiedade a dar definitivamente cabo de mim, juntamente com o "roncar" de uma "doente" do quarto ao lado, faziam-me pedir/implorar quase por um: "Tirem-me daqui"!!! Mas não me rendo. Entre várias idas ao WC, e muitos "bate pregos", consigo finalmente fechar os olhos uma meia hora se tanto.

Alto. Alguém me tira das brasas. Olha, olha uma companheira de quarto, que bom. Naquele momento a companhia soube-me pela vida. Não era simplesmente uma companhia qualquer, era sim uma mulher que estava a passar pelo mesmo que eu, ou semelhante. Isso parecendo que não, conforta-me. Dialogamos através de suspiros o resto da madrugada, que nos acalmavam mutuamente e nos davam força...


to be continued ...

domingo, 3 de maio de 2009

em contagem decrescente ...