sábado, 28 de junho de 2008

Many the miles

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Nem todos são traidores


Gravity

Para

quem gosta de me ler. Clique aqui.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Um dia,

apaixonei-me pela Razão. Pela minha Razão. Ela dizia-me, que a minha cara metade teria de ser tudo aquilo que eu idealizo. Mais! Teria de ser tal e qual como imagino, sem tirar nem pôr. Pois só assim, seria feliz. Racionalmente feliz. Ela deu-me um exemplo. Fazendo questão de frisar, que a minha cara metade, interior e exteriormente, deveria ter todos aqueles atributos. Os certos. Para que eu fosse feliz. Racionalmente feliz! Teria de ser tão perfeito, como aquele vestido que nunca vi, mas que inúmeras vezes desenho na minha mente. Teria de ser branco, porque simboliza a paz, a calma. Teria de ser estreito para que se encaixasse no meu corpo, e para que fizesse sobressair a minha silhueta. Teria de ter um cheiro próprio, para que combinasse na perfeição, com o cheiro da minha pele. Teria também de ter um brilho único, para que iluminasse sempre o meu sorriso. E eu claro, achei tudo isto muito engraçado. O que a Razão se esqueceu de me dizer, é que não existe perfeição, e que para ter a cara metade nestes termos, teria de haver 1º uma costureira que conseguisse fazer o tal vestido, tal e qual eu o idealizei. E aí é que o bicho pega. A minha razão traiu-me. Porque jamais encontrarei a costureira que faça o meu vestido na medida exacta. Com o corte, com o tamanho, com o tecido, com a textura e o aroma ideal. E se conseguisse tal proeza, eu correria sempre o risco de o vestir, e ver que afinal, ele não me ficaria tão bem quanto eu gostaria que ficasse. Digamos que, razão que não vê, coração que não sente. Vamos equilibrar as coisas. Dizem que o amor é cego, eu não concordo. De todo que não é cego, com ele estão bem presentes os seis sentidos. Perguntam-me vocês, seis? Sim, seis. A razão também está presente. (ou deveria estar). Aliás, penso que deveria estar sempre, e essa sim, sempre na medida certa. Mas. Daí a ser ela a comandar o nosso coração, são coisas bem distintas. Há bastante tempo que me divorciei da razão (amigavelmente claro), assim como despi o vestido branco. Sabem porquê? Porque hoje em dia, prefiro arriscar num vestido encarnado - (fogo, paixão, inquietação, ternura, amor), num vestido que não foi idealizado por ninguém, num vestido, que nunca sarrabisquei em pensamentos. Num vestido que mesmo que não caia sobre o meu corpo na perfeição, me faça acima de tudo, sentir bem. (que me "complete", que me conforte). Eu não sou perfeita, nem para lá caminho, por alma de quem quererei eu - o perfeito (idealizado), se estarei sempre, uma "bainha" abaixo dele? No dia em que perdoei a minha razão, senti que a paixão é urgente, e que arranjar uma costureira que desenhasse o meu vestido branco, na medida exacta, era muita exigência da minha parte. Descobri que, enquanto esperava que o "vestido ideal" ficasse pronto, estava a perder tempo, estava ser "Racional e opcionalmente infeliz". Descobri que o verdadeiro sabor da paixão está no momento, e o momento vive-se, não se adia. Assim como descobri, que pouco importa a beleza do vestido em si. Porquê? Porque a maior beleza, está dentro de nós. A beleza rara, que não é um simples vestido que a exalta. Vamos juntar o vestido a um momento apaixonado? Siga. O vestido é acessório, é condimento. (que provavelmente passado uns minutos, está no chão). No final das contas, o que importa? Se o vestido é acessório e se pouco interessa a cor, a fragrância, ou a medida exacta. Dispam-se da razão. Eu já o fiz. Vistam-se de momento. Porque. Pensem. O que é o momento? É tudo. (pelo menos naquele momento). Se um dia me apaixonei pela razão. Pela minha razão. Sei que não foi em vão. Pois hoje, tenho plena consciência que nunca arranjarei a costureira que me fará "aquele vestido", com o qual sonhei. E. Sinceramente, nem quero. Prefiro andar de mão dada com a paixão, com o amor (com o qual nunca sonhei) e ser " Plenamente Feliz", do que andar de montra em montra à procura de algo que idealizei. E ser apenas, "Racionalmente feliz". Quem sabe um dia destes, enquanto passeio de mãos dadas com o amor, não olhamos juntos na mesma direcção, e encontramos, não o vestido perfeito, mas aquele que será jogado no chão, num momento de pura paixão? Aquele, escolhido pelos dois. Tocado pelos dois, sentido pelos dois. Um dia...

domingo, 22 de junho de 2008

Let her cry

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Eis, a descoberta do tema.

Em tempos, vi-me perdida, atormentada por uma tempestade que insistia em perseguir-me. Sem certezas de nada, escondia-me em sorrisos tímidos. Afundada numa tristeza profunda, que me ia matando aos poucos. Amedrontada, sem saber o que fazer, deixava que todo aquele cenário cinzento que me envolvia, fosse tomando conta de mim. Afastada do mundo. Esquecida do que era viver, a cada dia que ia passando, sentia-me derrotada e completamente sem rumo. Sem forças, sem vontade para o que quer que fosse, via-me ali. Parada no tempo. Ali, desprotegida. Ali, "sozinha" e tão perdida. Carregada de raiva, arranjava forças que com o tempo descobri que eram usadas em vão, e que apenas serviam para me "destruir", ainda mais. Cansada de tudo e de nada, ia sobrevivendo. Todos os dias buscando algo que me fizesse sentir melhor, menos fraca, menos só. Todos os dias buscando uma felicidade de mentira, para usar quando me convinha. Depositando culpas, e encarregando os outros de me fazerem sentir menos mal, como se tivessem obrigação de o fazer. Buscando migalhas de alegria, para que o meu dia tivesse algum sentido. No sítio errado. Procurava constantemente a estabilidade fosse onde fosse, sem pensar sequer os caminhos que estava a seguir, e as possíveis marcas que poderia deixar por onde passava. Esquecida das consequências. Fui egoísta. Procurava com todas as minhas forças, algo, que apenas o tempo me acabaria por trazer. Sem pressas. Na hora certa. Com fome, e sede de vida. Revoltava-me comigo, revoltava-me com os que mais queriam o meu bem. Cega travava uma luta com todos, e comigo mesma. Arranjando culpados e culpando-me, quando não havia culpados em lado algum. Até que um dia cheguei à conclusão, que de pouco ou nada me adiantava, travar grandes lutas, com quem quer que fosse, pois enquanto não me voltasse a encontrar, eu seria sempre - vencida. Quando aceitei que nem tudo é um mar de rosas, e que tudo acontece realmente, por alguma razão. Quando descobri que aquela tempestade tinha um significado escondido. Quando senti verdadeiramente a energia que se escondia por de trás de todas aquelas tonalidades cinzentas, descobri-me. Reencontrei-me. Lutar contra a tempestade, é o mesmo que remar contra a maré, cada vez ficamos mais longe da costa. Mas. Quando nos deixamos levar pela corrente e sentimos que estamos perto, seguramos os remos com garra, coragem e somos consumidos por uma sensação de alivio e de paz indescritiveis. Somos invadidos por uma força unica, que parecia estar esgotada há muito tempo. Sentimos ainda, que por mais dura que tenha sido aquela "caminhada", ninguém nos rouba o quão bom é avistar todo aquele areal. Onde, finalmente os nosso pés vão poder pisar novamente. Firmes. Renovados. De vencidos, a vencedores. Seguros, e em paz. De braços abertos! Prontos. Preparados. É chegada a hora da bonança, o sol volta a brilhar. Que mais posso confidenciar-vos? Sinto-me assim hoje. Iluminada.

(sem título)

Post, sem título. Ok, começo "bem". Ou não. Será que se no passo seguinte, fizer uma breve descrição das fases pelas quais passei até digitar a primeira linha, consigo encaminhar este post e arrumar as ideias? A ver vamos. - Estou a sorrir (não sei porquê, mas estou e é tão bom). Mais. Aliado a este estado estranhamente óptimo, e a este sorriso aparvalhado, nada melhor que sentir o gostinho desta brisa fresquinha que entra pela minha janela iluminada. Sim. A lua não falha com as suas visitas, e fica ali, bem ali. No cimo da minha janela. (tão, tão bom). Sabem que mais? O céu não está limpo, e aquelas nuvens podem ser promessa de chuva para amanhã. Mas. Pouco me importa o tempo que vai fazer amanhã. Até porque, "amanhã", é outro dia, e eu só quero o agora, por enquanto. Carpe noctem, está a ser o lema. Querem saber mais ainda? Bem escrito ou não, com a pontuação correcta ou não, com muitos ou poucos obstáculos, com muita ou pouca inspiração, eu sabia que o primeiro passo seria decisivo para encontrar-me e encontra-lo, (o tema).

quinta-feira, 19 de junho de 2008

I'm yours

terça-feira, 17 de junho de 2008

Parece fácil.

Quando temos um amigo horas a desabafar e a pedir-nos ajuda, é fácil ouvi-lo, é fácil aconselhá-lo, assim como é fácil tentar solucionar-lhe o "problema". Por vezes basta a palavra: "Arrisca". Parece fácil? Sim. Parece. Quando é com os outros, é fácil (para nós). E connosco? Se queremos o melhor para os nossos amigos, óbvio que para nós queremos, o - "melhor ainda". Porque será que na hora da verdade, não aplicamos os mesmo conceitos? Não seguimos os mesmos caminhos? Porque é que quando é connosco, não dizemos: "Arrisca"? Saber a teoria é muito giro, já -la em prática. Parece fácil. Ou, estou a complicar?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Nelly Furtado f. Juanes

Cada vez que yo me voy

Llevo a un lado de mi piel

Tus fotografías

Para verlas cada vez

Que tu ausencia me devora entero el corazón

Y yo no tengo remedio más que amarte

Y en la distancia te puedo ver

Cuando tus fotos me siento a ver

Y en las estrellas tus ojos ver

Cuando tus fotos me siento a ver

sábado, 14 de junho de 2008

Post nº 514 @ Porto.

Habituada ao meu teclado, à minha cadeira e aos braços dela, onde tantas vezes apoio os cotovelos (que a conhecem como que de cor); habituada ao meu espaço ... àquelas coisas tão minhas. Ao cheiro, à iluminação, à entoação que a música faz entre aquelas quatro paredes. Habituada. Hmm Hmmm. Tão "mal" habituada". Acreditem que é um desafio escrever, "fora de casa". (lol); Ok. Tudo bem que ninguém se lembraria de fazer um post tão ridículo. Aliás, com um assunto tão "absurdo". Mas tipo, pensem comigo. (todos comigo, vá). A Cunhada está a tomar banho, tenho um bom "álibi". Não sou tão desvairada assim. Agora a sério. Nem é tão absurdo quanto isso. Estou num sítio que me é "estranho", logo posso sentir-me intimidada, influenciada... essas coisas todas, que no meu "espaço", na minha "toca", jamais sentiria. Embora esteja completamente à vontade, convenhamos: de longe que é a mesma coisa. Não é. No entanto, mesmo que este post pareça totalmente descabido, estava com uma enorme vontade de escrever. Escrever sem digerir a "noitada" de ontem, escrever sem digerir a tarde de hoje. Até porque e para concluir, jamais o conseguiria fazer, pelo menos com a mesma intensidade, estando longe do meu habitat, se bem que, acho que a essência está cá à mesma. (ficaram curiosos?) Não, eu sei. Que aventura hein! (prometo que para a próxima compro um kitkat). Um pouquinho de maldade agora - À Porto: "Bou-me e já bolto".

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Eu vou gostar de ti.

Fartamo-nos de ouvir "estrangeirices", e por vezes esquecemo-nos que existem vozes, letras, musicas Portuguesas magníficas. Procuramo-nos na musica, encontramos-nos na mensagem que ela passa e se o podemos fazer na mesma língua, sem recorrer a traduções, porque não o fazemos mais vezes? Hoje. Agora. Apetece-me por aqui uma música, que muitos hão-de intitular de "pimba". Corro esse risco, e também o de afirmar que, valerá a pena certamente. Se estiver errada, azar. Basta fazerem pause. Se não estiver, também há o repeat. Musica Portuguesa, minha gente.

" Vá pra fora cá dentro " - (3)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A inveja é um "bicho ruim".

" Vá pra fora cá dentro " - (2)

" Vá pra fora cá dentro " - (1)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

" Linda luva branca"

Um dia disseram-me que eu era tão gira. Que tinha um corpo fantástico, que tinha uns lábios apetitosos, uns olhos fascinantes. (menos?) lol. Vocês podem perguntar-me: "Gostaste de ouvir isso. Certo?". Pois. Eu mentiria se dissesse que não alimentou pelo menos o meu ego. Mentiria se dissesse que nessa mesma noite, não me olhei ao espelho (de forma diferente) e vi que até estava mais bonita que o costume. Não estava. Mas sentia-me. Como toda a gente, bonita, menos bonita, assim assim, eu tenho sentimentos, tenho problemas, cometo erros, e sei. Tenho plena consciência que não estou acima de ninguém. Se o facto de ser bonita me abre muitas portas, leiam-me quando vos digo que fecha a principal. A do amor, puro. Verdadeiro, sentido. A minha imagem não leva ninguém a grandes viagens e se levar tenho consciência que, em metade delas o cenário seria de carisma sexual. Já me preocupei com esse tipo de coisas, já me cansei que me olhassem dessa forma. Cansei que o meu exterior delineasse o tipo de relação que ia tendo com x ou y. Cansei de sonhar o amor, quando o outro só sonhava o sexo. Iludi-me como a Maria, como a Joana, e a Carla, mas no final de tudo sempre soube tirar uma boa lição. O exterior não conta. Apaixonei-me 3 vezes por dia, 27 vezes por semana. Será isso sinal de promiscuídade? Serei eu uma oferecida? - (risos) Sou, sabem o quê? Uma mulher feliz. Que não foge a nada por medo e me entrego, as vezes que forem precisas, sempre que assim o meu coração ordene. E porque uma mulher feliz, faz uma mulher linda e não o contrário. Confesso-vos, que esse é e sempre foi o segredo do meu sorriso e do meu olhar brilhante. A receita termina com a luva branca, que lhes córa ou córará o rosto na altura certa. E sabem que mais? Eu não tenho pressa. Nenhuma. Terminando com uma frase do "povo": " Cada um tem o que merece".

Maleficium

Lembro-me de ter escrito um post, que embora muito irónico e em tom de critica tocava exactamente neste assunto. É tão triste saber que existe gente que só vive bem com o mal do outro. Mais estúpido é que no meio disto tudo, só consigo arranjar uma justificação para alguém se preocupar tanto com a vida alheia. Inveja? Uma vida a precisar urgentemente dum espasmo? Uma pessoa tão frustrada que não olha a meios para atingir os fins? Mais. Uma pessoa que precisa duma intriga aqui, outra ali para ter um gosto diferente. Talvez para se sentir viva? Não? Já que não conseguem a atenção de quem querem, vão pelo caminho mais fácil. Falar da vizinha. Dizendo que: "todos os dias entra um homem diferente em casa dela". Eu tenho tanta pena de pessoas assim, eu tento percebê-las. Juro. Até desculpá-las... mas só consigo mesmo, ter pena. E acreditem, se "lhes" pudesse mostrar o quão bom é viver a vida com amor, com paz, e acima de tudo de consciência tranquila, eu partilhava mesmo com essas "más línguas", tudo de bom que já vivi. Mostrar-lhes-ia o quanto é bom saborear um simples gelado de morango com uma simples colher de plástico.(a pensar no João, no Paulo, no Mário, no Francisco ao mesmo tempo - ser humano é assim, insatisfeito, inconstante). Se sou pior que os outros por isso, excluam-me, ignorem-me e não tenham a preocupação de criticar-me. A minha mensagem está dada. "Acord(a)em para a vida, para a vossa vida, porque vida só há uma".

terça-feira, 10 de junho de 2008

Vá pra fora cá dentro.

Nunca achei muita piada a esta frase; No entanto, vendo por uma perspectiva "mais ecónomica", quando achamos que precisamos abrir a concha, saltar fora dela e fugir um pouco à rotina, seja ela qual for, o local perde um pouco a importância. Digamos que, sair do casulo e voar para perto, ou para longe se torna indiferente, quando o objectivo é nada mais nada menos do que, nos perdermos (salvo seja). E claro está, apenas nos reecontrarmos quando o "voo" chega ao fim. Destino Braga > Porto. A pouquíssimos quilómetros da terriola, mas longe de "tudo". De tamanco e olho preso em cada paralelo, não vá o diabo tecê-las. "Voos, caminhadas, risotas, lombinhos com o cogumelo que o senhor do "tasco" não tem, com dorzinha nos pés (pois sim, quem quer fazer boa "figura", está sujeito a coisas destas). Ser-se "baixinho" dá nisto, e só chego onde quero com a ajuda de um banquinho. Mesmo. Com a boa disposição e a parvalheira do costume, com interruptores marotos e centopeias à mistura. Perdida na "favela dos gatos", com um fictício curso de farmacêutica em mãos, com palavras estampadas na testa e deslumbrada (como sempre), com a Ribeira, se passam dois dias muito bons. Por agora posso dizer: " De volta ao casulo, doce casulo".

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Beber, cair, levantar.

Eu sempre ouvi dizer que não nos devemos rir com a desgraça dos outros. Neste caso, não rir é impossível. Vejam!


Can you help me?

I wish it were simple ...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O baralho de cartas.

Ja lá vai o tempo em que o joguinho de cartas era "o pão meu de cada dia". (Embora prefira os jogos de computador) - Ok, não tem qualquer tipo de semelhança. Sigué, Sigué.

Não sei porquê, mas há coisas que parecem virar "moda" a determinada altura. Ou então nunca saem. Não sei, não percebo bem. Mas também nunca pensei muito sobre isso. Vão e voltam, e parecem sempre uma grande novidade. É como o monopolio. (o jogo imortal). Ou então, como os jeans à boca de sino. Não? Adiante.

Agora bora ao "conteúdo", à matéria do post, para ver se me acompanham (senão não tarda já estão cansados de ler e eu ainda não disse nada). Como diz a "outra": simbora.

As cartas nunca foram o meu forte, verdade seja dita, mas quando era à "pesca", la me safava. Além disso, na pesca não é preciso baralhar (ufa). Sim baralhar. Quando era a minha vez, bem que tentava baralhar aquilo decentemente, mas andava so a trocar molhinho a molhinho e quando dava por mim colocava-os no mesmo sítio. Estupido né. Eu quando não sei fazer as coisas, e ainda oiço um: "Ana não tens jeitinho nenhum", fico pê da vida. Quando era "pequenita", (ok. lol ainda sou), picavam-me, gozavam-me, "tiravam uma com a minha cara".. as cartas caíam e era "o rir" antes de cada jogo. Ok. Arreeee. Tinha que aceitar, não tinha mesmo jeito nenhum. Hoje admito. Não tinha, nunca tive e nunca hei-de ter jeito para baralhar as cartas. Que chatice. Já ninguém vai querer casar comigo. Tipo, tenho um jeito maluco para dar cabo do juízo a quem quer que seja, tá melhor? Não né? Azar, cozinho bem. Continuando. No fim das "jornadas", a deitar cartas pra mesa ou a escondê-las do vizinho maroto que gostava de espiar os meus As´s (aqueles que eu jogava sempre na altura errada) lol, depois das risadas e disso tudo e tudo e tudo eu entretinha-me a organizar as cartas por pintas e divertia-me imenso.

Isto tudo porque na verdade, o facto de não saber baralhar um molho de cartas diz muito mais sobre mim do que vocês possam pensar. Odeio baralhar o que quer seja. A sério. Este post pode soar a desajustado, pode até parecer uma analogia frustrada, e sem sucesso, mas não é. É mesmo um facto.

Talvez porque hoje, mais que nunca eu me sinta como um baralho de cartas. Baralhado de tal forma que vai um Rei para cada jogador (e fica tudo feliz). Supostamente num joguito de cartas isso seria bom, o jogo ficaria, (ou não) mais renhido. Mas sentir-me assim.. não é bom. Acreditem ou não, a falta de método, as coisas fora do lugar, as cores que não combinam, os cheiros que se misturam, deixam-me completamente à nora. Eu seria, alias eu sou incapaz por exemplo, de sair à rua com uma t-shirt amarela e lingerie vermelha. Percebem-me? Não? Humm. Não consigo mesmo. Isto pode parecer enfadonho, mas olhem lá... já disse em cima : Eu sei cozinhar! Não sou esquisita, mas gosto que as coisas, as minhas coisas estejam naquela gaveta (onde as coloquei). Arrumadas. Com cheiro a baunilha. E claro. T-shirts num lado arrumadinhas por cores, jeans noutra e assim e assim e assim. Ai que seca? Não é seca. (e este ano ja choveu bué). Só me entendo assim. E ninguém tem o direito de entrar na minha vida e virá-la de pernas para o ar, como se tivessem a desarrumar o meu quarto, que embora dê grande trabalheira, com as mãos que pouco jeitinho têm para baralhar as cartas, é arrumado em cinco minutos. (Que grande mentira). Mas é verdade.

Tipo eu sei que sabe bem que venha alguém nos dar um abanão (o abanão). Que nos leve a cometer loucuras, que nos faça não só sair de nós, como nos faça sair de casa com uma t-shirt às bolinhas e soquetes às riscas. Mas com calma. Eu sei que me queixo/ei, e hei-de queixar, muitas vezes mais, afinal de contas acho que todos nós temos um ser inconformado dentro de nós e eu não fujo à regra, muito menos sou diferente. Alto. Só quando jogo cartas, ou quando é para lavar a loiça. Mas agora sem batotas eu confesso, que muitas vezes ajudei o home da publicidade do millenium a cantar, com tanta ou mais convicção, que: "Tenho que virar a minha vida de pernas para o ar", e acreditem que não vi um tusto e o que ganhei em troca? Pois, nem eu sei bem. Mas a minha vida está de pernas para o ar e não fui eu que a virei. Prometo que quando tiver o t1, ou t2...vos conto.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Dia 30 foi o dia de eleição, mesmo que não tenha havido lugar para arrependimentos, como já tinha frisado, digo. Que não me importava nada de ter visto a doce jovem Joss Stone. Que grande show. oh my god. Mesmo assistindo pela tv, foi de facto estrondoso. Que menina. Que mulher. Enfim. No final das contas penso que não me arrependeria, fosse qual fosse o dia, desde que estivesse lá. Mas não se pode ter tudo, né verdade? Enjoy. Foi lindo de se ver. Refresh.

Don't go throwing those stones outside my window

You don't gotta be calling three times a day'

Cause if you do then when we get together

I'll be biting my lip 'cause there's nothing else left to say

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O Antes, o durante e o após - Nós fomos.

Rock in Rio volta ao "coração" do nosso país e automaticamente surge uma vontade enorme de poder dizer: " EU VOU ". Foi assim connosco. Atentas aos nomes que poderiam fazer parte do cartaz geral, é aguçada a vontade de poder participar num dos maiores eventos do mundo, a nível de música e entretenimento. Assim foi. Pondera-se, especula-se, criam-se expectativas, até que finalmente "pomos o pé no chão" e tomam-se decisões: "NÓS VAMOS". Começa aí uma ansiosa contagem, até que chegue o dia. O grande dia 30. A 29/05, já só se consegue pensar de facto, eu vou. O sono é leve e breve. Esperava-nos uma longa e cansativa viagem que é verdadeiramente compensada quando pomos o pé na cidade do Rock. Perdidas, "desacreditadas", completamente fora de nós, com todos e quaisquer sentimentos à flor da pele, ficamos estupefactas com a dimensão do espaço, com as instalações, mas acima de tudo vidradas com mar de gente que nos envolvia. Arrepiante. Nós estávamos lá. Embora nos tenha passado pela cabeça algumas vezes: "Não acredito que cá estamos". Por uma boa causa, por um mundo melhor e claro, pela música. Nós estávamos lá. Posso dizer-vos: " Que dia maravilhoso...". Se o mau tempo que se tem vindo a sentir poderia agoirar um espectáculo "menos bom", até nisso tivemos sorte. Uma temperatura excelente, e a chuva prevista, "nem vê-la". Paulo Gonzo trouxe a "camisola amarela" e foi só curtir. Ivete como sempre fez o termometro subir, subir, subir. Estonteante. Emocioante. Foi só "tirar o pé do chão" e vibrar. Amy estava lá. Foi e fez-nos companhia e mesmo não estando num dos seus melhores dias, amei. Só há lugar para a desilusão quando se criam expectativas e nos iludimos. Certo? Quem a conhece, não poderia (ou não deveria), esperar muito mais. Os artistas também são seres humanos, e todos nós temos fases más. Amy atravessa uma delas e? Não foi excelente, mas foi muito bom vê-la. Ela estava lá. E eu repito. Amei. Não há lugar para arrependimento, e os euros voltariam a sair do meu bolso sem qualquer tipo de hesitação. Quanto a Lenny só posso dizer: "I'll be waitin". O após ainda está a ser digerido (lol). Post (o discurso) + slide + vídeos, mostram assim um pedacinho da nossa "passagem" pela Cidade do Rock.

"Não digas que a louca sou eu. Se for tanto melhor"

" Sonhando em te encontrar .. "


"I wanna touch you .."


" whenever you call me ... I'll be waitin"

domingo, 1 de junho de 2008

beauty changed