sexta-feira, 30 de março de 2007

Sempre

Como se os nossos corpos rebolassem num colchão de palavras, nadei nos conceitos que me sussurraste ao ouvido, nas frases soltas que tomaram forma afirmativa do meu e do teu ser! Gemi as exclamativas frases que me arrancaste do fundo do peito... Amei-te num futuro mais-que-perfeito! Bani dos meus horizontes ! o modo condicional do verbo sentir e usei o gerundio do gosto de sorrir... Num complemento circunstâncial de modo... Amei-te! No circunstâncial de lugar fiquei à espera que o circunstâncial de tempo fosse um segundo... do tamanho do mundo! Antes do amo coloquei um pronome pessoal e a seguir um reflexo e vi que tinha nexo o que acabei de te dizer! Muniste-te então do campo lexical de tempo... Sob a forma determinante da interrogativa e surgiu o quando? logo seguido da verbalização angustiada do amanhã? Apenas te respondi no modo docemente circunstancial com a única temporal que eu senti: SEMPRE ...*Cristina Fidalgo

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