créditos (1)

Partindo do princípio que vida só há uma, e que de facto na vida passada: Nem fomos o milionário com uma casa de não sei quantas assoalhadas, nem o "sem tecto", que se abriga por baixo da ponte, e que muito menos fomos o Primeiro Ministro que mal dorme de noite, embora quando o faça, seja de barriga cheia. Porquê acreditar e viver esta vidinha como se de um jogo se tratasse? Porque raio julgamos, que antes do game over ainda nos resta mais um crédito? Acreditando, que nesse sim... seremos bem sucedidos, e que nesse mesmo, no mínimo poderemos vir a ser por exemplo: o... o... dxiaxo! O Presidente da Republica?! Agora vamos pensar no sentido inverso! Se eu na outra vida tivesse sido uma princesa, por exemplo. Quem sabe?! Ninguém sabe..ou sabe?! Pronto se eu tivesse sido, vos garanto que nem nos meus sonhos mais cor-de-rosa, eu sonharia que nome teria nessa altura, ou de que tecido eram os meus vestidos!? ... ou até, a quem teria dado o meu 1º beijo, (que pelo que dizem, nunca se esquece). Tábem, eu sei... "Nunca digas nunca!". Embora Ana seja bastante comum, acredito que há séculos atrás ninguém daria um nome destes a uma filha. Daria? Digam, leiga três vezes! Leiga, leiga, leiga! Bom! Não dou uma para a caixa. E estou a desviar-me do "assunto", é verdade. Ok. Continuando o raciocínio... Ficaria eu mais feliz, ou mudaria alguma coisa na minha vida (hoje, agora), caso eu soubesse que na verdade, numa das minhas vidas passadas tinha sido uma bela princesa? Ciclo vicioso, parece-vos!? Perda de tempo, é o que lhe chamo. Vida é hoje. No máximo deixamos um score, deixamos a nossa marca e que venha o próximo para superá-lo. Amanha pode nem haver um crédito para contar a história da linda princesa. Preocupante? Não. Fácil de ultrapassar. Ninguém é perfeito, ninguém sabe que resposta dar a tudo que nos aparece pela frente, e aqueles que julgam saber, por norma são os que mais falham. Ultimamente tenho escrito duma forma, que no parecer de muitos pode ser interpretado como: " Que menina! Critica, "dá conselhos" gratuitos achando-se a Dona da verdade..e ao fim ao cabo, só diz disparates".. Aceito! Isto não é medo, ou dúvida de que possam mesmo pensar isso. Até porque, se alguém quer saber como ando, se ando revoltada, triste ou chateada, pode perguntar-me. Eu respondo, de forma doce e sincera. "Não, não ando ;)". Uma palavra basta. Embora haja pessoas mais exigentes! Não abanem a cabeça depois de lerem e digam: "Ai esta miúda, anda triste e com problemas". Não anda. Sim, já me disseram que sou óptima nos monólogos e que sou pessima nas adivinhas. Esta menina, anda é com muito tempo disponível, para se dar ao "luxo" de espetar meia dúzia de textos sentidos. Basta acreditar! É verdade! Não uso conchas, caixinhas ou máscaras, muito menos tenho "medo" de mostrar quem sou, como sou e de que "matéria", ou de que "conteúdo" sou feita. Não tenho fatiotas carnavalescas no meu "armário", para quando acordo me dar ao desplante de dizer: "Qual visto hoje?". Mas bem, este post de todo que não foi com intuito de falar na Ana, o discurso é que vai fluindo de tal forma, que quando dou por mim, estou emaranhada em montes de pensamentos que se atropelam e surgem sem pedir qualquer tipo de permissão. Muitas vezes pergunto-me, se estarei eu a usar este "crédito" devidamente, sim é verdade eu não sou uma santa, também jogo e embora me considere uma pessoa "transparente", também tenho as minhas mãnhas, as minhas defesas, os meus ataques. Por isso escrevo isto tudo! Não escrevo para criticar e se o faço, acreditem que estas palavras também se adequam a mim na perfeição. Quantas e quantas vezes estou prestes a chegar ao nível 8, que já tem o seu grau de dificuldade e me desleixo porque estupidamente penso: "Pxiii, ainda tenho mais um crédito". Ninguém faz tudo bem à primeira, para isso existe a segunda oportunidade. Mas viver a 1ª, como se não houvesse a segunda, ou a "próxima vida", é que torna todo este "jogo", intenso, interessante e nos faz vibrar verdadeiramente por saber que feliz ou infelizmente, não há segundo crédito!