quarta-feira, 9 de abril de 2008

cofres...

"do Fr. coffre Lat. cophinu s. m., caixa de madeira ou metal, onde se guarda dinheiro ou valores." Se ninguém se vê como uma simples caixa de metal, ou de madeira, ou seja de que material for, porquê usar a porcaria dos códigos? Querem ser vistos de forma tão especial, querem sê-lo, e sentir que o são de facto, que acabam por igualar-se à porcaria do mealheiro, que quando custa abrir, só apetece.. com todas as letras, "esborrachá-lo" no meio do chão. "Hey afinal tanta porcaria para abri-lo, e só tinha meia duzia de trocos". Ah pois é. É a morte do artista...e não é só ele que morre, vos garanto! Espatifa-se o diabo da "caixinha", que tão gira era e no final das contas, o máximo que está lá dentro dá para ir tomar um café, ao 'tasco' da esquina. Poupem-me! Não que ir tomar um simples café ao boteco da esquina seja mau, pode até ser muito interessante, mas para isso bastava ir ao porta moedas... aquele, que mesmo roto, estragado e usado, guarda na perfeição uns troquitos. Depois ainda têm lata, para além do "latão", de se chorarem pelos estragos feitos ao raio da caixinha. Pois vos digo, so têm aquilo que pediram! Pedem-nos que decifremos o código, mas nem uma ajuda dão, (uma data de nascimento, ou a validade do iogurte de morango, não?) ...por amor de Deus... Hoje em dia, até há programas sensacionais com objectivo de dar dinheiro e nos quais faz parte das regras do jogo, a dita "ajudinha". Pois é. Já nem digo a ajuda do telefone, porque ainda dava um belo sarilho com direito a ciume do tipo: "Pra quem ligaste?"; "Foste ligar à outra(o)! Foste? Hein, hein??"! Eu sempre ouvi dizer: "Quem tudo quer, tudo perde", assim como também ouvi dizer: "Quem muito escolhe, pouco acerta". Jogos, jogos e mais jogos! Tem piada não digo que não, assim como também digo, que não vejo mal nenhum em guardar "encanto", ou simples €, para a tal viagem programada... Mas com algum objectivo, não?! Guardem o que bem entenderem... Não se guardem é a vocês mesmos, muito menos percam a chave. Acreditando que há sempre uma chave mestra, seguindo a lógica da "panela"... Isso é utopia! Existem testos desajustados, mas que com muito menos trabalheira se adaptam à tal "panela". E uma chave jogada no meio do nada, é e sempre será?!, uma chave perdida. Alguém pode vir a tropeçar nela, é verdade, mas lá está: "Quem espera, desespera!". Vamos esperar, é? Esperar, que venha "um tolo" na sua caminhada e por acaso olhe para o chão: "Hey que papel tão estranho, tem um código. Para que servirá!?", (no máximo fará dele uma chave para jogar no €milhões), ou "Que chave tão gira, que abrirá ela?". Correm o risco daquele tolo ter nas mãos, o que vocês tomam como "tesouro", e acabar por deitá-lo na caixote do lixo mais próximo! Por mais que aquela caixa seja azul, branca, cheire a baunilha e tenha brilho único... basicamente, por mais atraente que ela seja, sem pistas, sem ajudas sem sinais...bem que se apodrece lá dentro.

2 COMENTÁRIOS:

Kátia disse...

Nem sei pra que existem cofres.Bom mesmo é gastar(de forma adequada) todo o dinheiro que se ganha.É o que venho tentando fazer...hehehehe
;)

Ana Silva disse...

Pois claroo! Para quê ganhá-lo e guardá-lo? Ganhar e gastá-lo, saber "aposta-lo"... ;P

** beijocass