terça-feira, 27 de maio de 2008

brilhosinho nos olhos

Poucas vezes nos 'questionamos' sobre o verdadeiro valor "daquela" pessoa. Com o tempo a empatia, a cumplicidade, as confidências são tantas, que não paramos para pensar que ela, é exactamente "aquela". Aquela que fez os nossos olhinhos brilharem um dia (muitos dias). Aquela que nos arrancou o sorriso que andávamos há meses a pedir que nos arrancassem. Exactamente aquela que trouxe a lufada de ar fresco no momento exacto. Aquela que independentemente das nossas atitudes está lá. Sempre. Seja para o que for. Pois bem. Se sabemos que temos aquela(as) pessoa(s) ali para mim, para nós, porque não lhe damos o devido valor? E se realmente damos, porque não lhe dizemos? Mesmo que sem contexto. Qualquer coisa como um: "Gosto de ti. Descomprometido, saudavel e acima de tudo, verdadeiro. O tempo pesa, e se a lágrima leve, mesmo antes de ter caído chegou ao ombro "dela(e)", e se assim o é. Sempre. Porque é que, o 'gosto de ti', dito mais vezes do que o "normal", soará a banal? Vos garanto que não soará. Se sabemos que com o passar desse "tempo" se enche uma "caixinha" de histórias, de desabafos e muitas outras coisas mais (muito boas, diga-se de passagem), porque não nos lembramos também, com mesma frequência com que temos "aquelas" conversas, que daquele lado está alguém que não se importaria jamais, que o recordássemos do quão especiais são para nós. Parece difícil. Exagerado? Eu sem ar não respiro. Sem amor muito menos. (todos diferentes, todos iguais). Por mais racionais, frios e independentes que sejamos, todos precisamos disso. Do "gosto de ti". Precisamos que nos relembrem o valor que realmente temos. Porquê? Porque é muito mais fácil viver-se assim. Dividir, somar, subtrair, pra dar a conta "exacta". Simplificar quando é preciso simplificar, e complicar também. (faz parte). Ninguém disse que era fácil. Fácil é cairmos no erro de acharmos que a relação virou monotonia. Fácil é procurar noutro sítio, o que aquele já não nos dá. Fácil é também ficarmos quietos no nosso canto, acreditando que sim. Sim eu gosto muito dele(a) e ela(e) sabe. Sabe? Mas. Mas nada. E pronto. (tadinhos não podemos fazer nada). O que é isto senão "comodismo", e pura "desitência"? Por melhor que nos sintamos, e por mais conscientes que estejamos, de que levar uma relação não é fácil, comodismo não nos leva a lado algum. Não há relação que resista se não nos "reinventarmos", se não a reinventarmos. Será mais fácil assumir e deitar por terra tudo o que se construiu e nos mentalizarmos de que: "Ela(e) é uma pessoa muito especial, mas o encanto foi-se. E as borboletas no estômago já não nos fazem voar na mesma direcção e tão pouco nos levam a mirar os mesmos horizontes". Desistir sim, é fácil. True. E se buscar a novidade muitas vezes nos parece ser mais uma das soluções, eu acredito e assumo que é só o caminho mais longo para vermos que na realidade, "aquela" pessoa é mais do que especial. A "outra", foi novidade, foi a "fuga". Mais nada. Novidade uhuh, que giro. Mas passados (dois dias), também deixa de o ser. No que se tornará essa novidade? Num conhecido(a), no máximo. E lá está. "Aquela" é e sempre será. (sem aspas agora). Aquela.

7 COMENTÁRIOS:

A. O. disse...

É verdade sim, e sabes que mais? Gosto muito de ti... :D

Anónimo disse...

Lido com 7 horitas de sono fica bem diferente :)

Adoro-te =)

Ana Silva disse...

=) Adoro-vos.

Anónimo disse...

Por vezes,só damos o verdadeiro valor às pessoas quando as perdemos.
Mas não é este o caso.
Gosto muito de ti. Digo-o aqui com todas as letras para ti.

Adoro-te minha querida amiga, cunhada, comadre :)

Espero que estas palavras nunca pareçam banais. São o que são e são escritas do fundo do coração!

Ana Silva disse...

minha tonta predilecta ^^

Adoro-te *

h. aires disse...

Senhoras e Senhores...Ana Silva :)*

( dás sinais de teres encontrado tua linha de orientação, que um dia ela passe a teu fio de prumo* )

Ana Silva disse...

quem sabe :)