quinta-feira, 24 de julho de 2008

Mais vale só,

que mal acompanhado!? Ora bem, de frases feitas está o "inferno" cheio. Umas que usamos sem sequer lhes percebermos bem o significado, outras que cantarolamos, como se duma musica se tratasse, e outras que parecem mesmo inventadas por nós, por tão bem se adequarem ao : (momento, à situação, ou à pessoa). Eu sou daquele tipo de pessoas, digamos que, com sentido de oportunidade. Uso-as, não a toda a hora. Mas, uso. Não sou diferente de ninguém. Há frases "feitas", com as quais concordo na totalidade. Mais. Há frases feitas, provérbios - (o que quiserem), que iniciam pensamentos demasiado profundos em mim, principalmente quando sinto, que nessas mesmas, se encerram grandes verdades. No entanto, e porque estou a falar concretamente "numa", posso dizer-vos, que com esta, não concordo a 100%. (O que não quer dizer, que discorde). Claro está, que vou tentar explicar o porquê. Corro o risco de que não me entendam. Mas, como correr riscos faz parte. Eu opto por correr. Mãos à obra. Vou começar com umas perguntas retóricas. Será que, quando recorremos a estas frases feitas, pensamos realmente no impacto que elas terão, visto estarem tão a jeito de serem ditas? Eu penso, (juro, eu penso. às vezes) - lol, que saem da nossa boca, muitas vezes sem um pingo de reflexão. Não as pensamos, não as sentimos, será? Não querendo generalizar, muito menos querendo fugir ao "tema", penso que isto acontece inúmeras vezes. Este não é o caso. Como podem ver, estou absorvida em reflexões, que muitos de vocês até podem achar descabidas. Mas. Partindo para o que realmente interessa. Será que nos sabemos o que é estar realmente sós? Eu penso que sei. Assim como sei, que feliz ou infelizmente, muitos de vós saibam também. Mesmo eu privilegiando muito o meu espaço, detesto estar só. Sei e digo-vos, de "fonte segura", que não há sentimento mais desencorajador, do que o de nos sentirmos sozinhos. E ... pior que uma má companhia, é a companhia que a solidão nos faz. Pensem. O que é o choro estridente de uma criança, comparado à entoação silenciosa de uma sala vazia? Um fardo? Não. Um grito de vida.

3 COMENTÁRIOS:

Anónimo disse...

Mais umas horas comigo e este texto seria bem diferente ^^ kidding :P

Gostei da fatia, para a próxima quero uma maior :D

Ana Silva disse...

Meu post(e) de iluminação não goze, nem (em) baralhe faxabor!

LOL!

Guloso!

Kátia disse...

ah o Amor...esse faz com que textos como esse se perca...e voltemos nossos olhos para outras direções.
;)
Fazes bem,continua a fazer.