terça-feira, 1 de abril de 2008

A curiosidade matou,

não sei se terá sido o gato, se terá sido a lebre (hmmm)... Mas que mata, mata! Porque diabo as pessoas têm a mania de ver uma "porta semiaberta" e em vez de entrarem pedindo permissão, dizendo algo, tipo: "Óh da casa?", vão em bicos de pés, no dito "no noise" como se fossem desarmar uma bomba com estilo, do tipo "ninja defuse"!? Primeiro metem a pontinha do nariz, ok. Clear. Logo a seguir vem a mão marota que segura o puxador, arregalam-se os olhos, checka-se o hall de entrada e metem a primeira “patorra”. Tudo isto porque a porta estava convidativa...e porque correr riscos tem um gostinho especial? Não percebo. Não é mais fácil entrar com naturalidade, ou recorrer ao "Truz, truz"; "knock, knock" ? Whatever...vão matar a curiosidade à mesma e o risco de serem mortos por ela, é menor. Pensemos juntos! Hoje em dia, ninguém deixa a porta de sua casa encostada porque lhe apetece, ou porque pôs a casa a arejar, ou até porque acabou de limpar o chão e com a tal porta semiaberta, ele até seca mais rápido! Please. Ela pode estar aberta por imensas razões, mas vos garanto que abandonada não está e não foi deixada assim por simples esquecimento, ou por obra do acaso. Vamos por partes. Comecemos por excluir a hipótese de que a última pessoa a sair daquela casa pretendia lá voltar em breve. Se fosse esse o caso ele(a) teria a chave e não corria o risco de que pisassem o seu território. Ora bem, changelevel. Com certeza que, a Sra. Dona proprietária daquele espaço, também não deixava aquela porta encostada, caso andasse a fazer arrumações ou caso andasse a limpar as pegadas do seu ultimo residente. No meu tempo 2+2 era = 4, penso que ainda o seja. Há rumores de que os Radiohead não sabem contar e o nome de uma das suas músicas comprova, (2+2=5), mas sabem cantar isso já é muito bom. Seja pela alminha de quem for, se se sentirem atraídos pelo feixe de luz que aquela porta emite, não entrem sorrateiramente, entrem simplesmente. Contudo, entrem, tragam e levem o que quiserem, pois será bem-vindo, mas não prometam mais do que podem dar e deixem à porta... os fantasmas.

8 COMENTÁRIOS:

egolândia disse...

Limpem os pés antes de entrar. O espaço é limpo e assim quer continuar. Entrem e sintam-se confortáveis. É o que se espera.

:)

Ana Silva disse...

:)

Nem mais, nem menos, só que o tiver de ser. Sim amiga, o tapete que guarde os segredos da sacudidela de sapatos... melhor, deixem os sapatos à porta, não vá entrar um grãozito qualquer sujar o tal hall...

Beijinho ;)*

Anónimo disse...

Bem para completar o debate anterior venho só avisar que este comentário foi programado, por isso espero que nao leves a mal :p

Vamos outra vez?

Pensemos no seguinte, supondo que estamos num dust2, um local agradável, solarengo, quentinho com alguns lugares recôndidos para nos podermos posicionar de acordo com a nossa vontade. Logo à partida temos de nos antecipar e saber escolher onde queremos defender (isto é se quisermos começar do lado defensivo, uma situação difícil quando nos encontramos no terreno do adversário). Uma escolha que fazemos de acordo com a nossa maneira de jogar, com as armas que iremos utilizar e um aspecto importante porque vai determinar quem será o nosso companheiro de equipa mais próximo e que tipo de ataques estaremos mais sujeitos. Optamos por defender a entrada principal do "bombsite", um local com muita margem de manobra que nos permite ficar mais recuados ou ser mais agressivos consoante a nossa improvisação. Agora a derradeira questão para o nosso sucesso é a forma como seremos abordados. Será que um rush meio, apesar de uma táctica rápida e por vezes eficaz não será demasiado arriscada quando se desconhece quem está do outro lado? Primeiro começa-se por defaults, avaliando a defesa do adversário, tentando compreender como reagem aos nossos avanços e escolhendo a melhor forma de sair por cima. Afinal de contas este é o objectivo do jogo! Depois tudo depende de nós, será que optamos por nos adaptar ao adversário contornando as tácticas aplicadas ou mantemos a nossa posição e jogamos como sabemos? Se não estivermos confiantes, basta pedir a ajuda de um "teammate". O problema é quando apanhamos uns "xiters" pelo meio, que nos tentam enganar com as suas falsas capacidades, mas depois em LAN é o que se vê. Não podemos é preocuparmo-nos se formos fragados, porque no round seguinte cá estamos nós outra vez prontos para outra. O que interessa na realidade é o que nós pretendemos deste "confronto". Será que criamos demasiadas expectativas e exigências no resultado ou o simples prazer e divertimento é o que procuramos?

Ana Silva disse...

Pois é bom ver-te a programar um comentário, só assim é que eles saem... saem :p (pensa o que quiseres eu não disse nada)

Levar a mal? pq? lol.. (o outro ponto ficou a debater na janela do lado);

Acho que podias ter feito melhor, espero mais de ti, então!

Defesa ataque?! Eu que tentei mostrar o meu post a naturalidade com que essas coisas deviam acontecer e tu vens todo tactical e com armas, ai dios...

Não entres pela porta de ninguém com armas e todos camuflado :S ok?

Promete :)?

Anónimo disse...

Um post destes escrito pela k1ck-UniT é sempre tentador ^^

Essa naturalidade depende exclusivamente do talento do jogador. Há uns que se têm de esforçar para evoluirem e atingirem o "topo", enquanto outros conseguem singrar sem o minimo esforço.

Eu sou um jogador pacifico não te preocupes, tenho tendência a levar os jogos a prolongamento mas porque tiro sempre proveito mesmo dos rounds perdidos :P

/quit

A. O. disse...

Tendo eu para mim uma interpretação deste texto, que embora não estando convicta se será a interpretação correcta, por aquilo que conheço de ti, estou pelo menos crente que sim. É giro ver a forma como abordas essas “coisas tuas” tão objectivas, de uma forma subjectiva, que é o que todos fazem na verdade, mas para mim torna-se interessante porque consigo ver nessa história “imaginária” o que há de facto, de objectivo, a mensagem que queres passar. Ou então não, e ando para aqui completamente enganada, e aqui só se está a falar de como entrar sorrateiramente no dust2 =D
Só discordaria de uma coisa, na vida, contrariamente à matemática, se nós quisermos, dois mais dois, não tem que ser necessariamente quatro, e é a isso que os Radiohead cantam.

Um beijinho!

Ana Silva disse...

:) Leste-me na perfeição.

Dre. As coisas mudam, mas eu não mudei assim tanto, como ves :p*. Aquilo ali é mesmo a "porta do coração". Gostei da observação à música dos Radiohead que eu adoro ;) aquilo foi piadiadinha, "na vida nao há somas perfeitas", exactas... e eu concordo com isso. No post depois de concluir a minha o ideia, ate se encaixaria melhor um " 1+1=2" e não 3 que vem sempre atrelado, como fantasma :).

Fico contente por teres gostado

Beijinhooo :*

Ana Silva disse...

P.s - dust2 isso ja são invenções do Alex... ;)