sábado, 28 de junho de 2008

Many the miles

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Nem todos são traidores


Gravity

Para

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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Um dia,

apaixonei-me pela Razão. Pela minha Razão. Ela dizia-me, que a minha cara metade teria de ser tudo aquilo que eu idealizo. Mais! Teria de ser tal e qual como imagino, sem tirar nem pôr. Pois só assim, seria feliz. Racionalmente feliz. Ela deu-me um exemplo. Fazendo questão de frisar, que a minha cara metade, interior e exteriormente, deveria ter todos aqueles atributos. Os certos. Para que eu fosse feliz. Racionalmente feliz! Teria de ser tão perfeito, como aquele vestido que nunca vi, mas que inúmeras vezes desenho na minha mente. Teria de ser branco, porque simboliza a paz, a calma. Teria de ser estreito para que se encaixasse no meu corpo, e para que fizesse sobressair a minha silhueta. Teria de ter um cheiro próprio, para que combinasse na perfeição, com o cheiro da minha pele. Teria também de ter um brilho único, para que iluminasse sempre o meu sorriso. E eu claro, achei tudo isto muito engraçado. O que a Razão se esqueceu de me dizer, é que não existe perfeição, e que para ter a cara metade nestes termos, teria de haver 1º uma costureira que conseguisse fazer o tal vestido, tal e qual eu o idealizei. E aí é que o bicho pega. A minha razão traiu-me. Porque jamais encontrarei a costureira que faça o meu vestido na medida exacta. Com o corte, com o tamanho, com o tecido, com a textura e o aroma ideal. E se conseguisse tal proeza, eu correria sempre o risco de o vestir, e ver que afinal, ele não me ficaria tão bem quanto eu gostaria que ficasse. Digamos que, razão que não vê, coração que não sente. Vamos equilibrar as coisas. Dizem que o amor é cego, eu não concordo. De todo que não é cego, com ele estão bem presentes os seis sentidos. Perguntam-me vocês, seis? Sim, seis. A razão também está presente. (ou deveria estar). Aliás, penso que deveria estar sempre, e essa sim, sempre na medida certa. Mas. Daí a ser ela a comandar o nosso coração, são coisas bem distintas. Há bastante tempo que me divorciei da razão (amigavelmente claro), assim como despi o vestido branco. Sabem porquê? Porque hoje em dia, prefiro arriscar num vestido encarnado - (fogo, paixão, inquietação, ternura, amor), num vestido que não foi idealizado por ninguém, num vestido, que nunca sarrabisquei em pensamentos. Num vestido que mesmo que não caia sobre o meu corpo na perfeição, me faça acima de tudo, sentir bem. (que me "complete", que me conforte). Eu não sou perfeita, nem para lá caminho, por alma de quem quererei eu - o perfeito (idealizado), se estarei sempre, uma "bainha" abaixo dele? No dia em que perdoei a minha razão, senti que a paixão é urgente, e que arranjar uma costureira que desenhasse o meu vestido branco, na medida exacta, era muita exigência da minha parte. Descobri que, enquanto esperava que o "vestido ideal" ficasse pronto, estava a perder tempo, estava ser "Racional e opcionalmente infeliz". Descobri que o verdadeiro sabor da paixão está no momento, e o momento vive-se, não se adia. Assim como descobri, que pouco importa a beleza do vestido em si. Porquê? Porque a maior beleza, está dentro de nós. A beleza rara, que não é um simples vestido que a exalta. Vamos juntar o vestido a um momento apaixonado? Siga. O vestido é acessório, é condimento. (que provavelmente passado uns minutos, está no chão). No final das contas, o que importa? Se o vestido é acessório e se pouco interessa a cor, a fragrância, ou a medida exacta. Dispam-se da razão. Eu já o fiz. Vistam-se de momento. Porque. Pensem. O que é o momento? É tudo. (pelo menos naquele momento). Se um dia me apaixonei pela razão. Pela minha razão. Sei que não foi em vão. Pois hoje, tenho plena consciência que nunca arranjarei a costureira que me fará "aquele vestido", com o qual sonhei. E. Sinceramente, nem quero. Prefiro andar de mão dada com a paixão, com o amor (com o qual nunca sonhei) e ser " Plenamente Feliz", do que andar de montra em montra à procura de algo que idealizei. E ser apenas, "Racionalmente feliz". Quem sabe um dia destes, enquanto passeio de mãos dadas com o amor, não olhamos juntos na mesma direcção, e encontramos, não o vestido perfeito, mas aquele que será jogado no chão, num momento de pura paixão? Aquele, escolhido pelos dois. Tocado pelos dois, sentido pelos dois. Um dia...

domingo, 22 de junho de 2008

Let her cry

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Eis, a descoberta do tema.

Em tempos, vi-me perdida, atormentada por uma tempestade que insistia em perseguir-me. Sem certezas de nada, escondia-me em sorrisos tímidos. Afundada numa tristeza profunda, que me ia matando aos poucos. Amedrontada, sem saber o que fazer, deixava que todo aquele cenário cinzento que me envolvia, fosse tomando conta de mim. Afastada do mundo. Esquecida do que era viver, a cada dia que ia passando, sentia-me derrotada e completamente sem rumo. Sem forças, sem vontade para o que quer que fosse, via-me ali. Parada no tempo. Ali, desprotegida. Ali, "sozinha" e tão perdida. Carregada de raiva, arranjava forças que com o tempo descobri que eram usadas em vão, e que apenas serviam para me "destruir", ainda mais. Cansada de tudo e de nada, ia sobrevivendo. Todos os dias buscando algo que me fizesse sentir melhor, menos fraca, menos só. Todos os dias buscando uma felicidade de mentira, para usar quando me convinha. Depositando culpas, e encarregando os outros de me fazerem sentir menos mal, como se tivessem obrigação de o fazer. Buscando migalhas de alegria, para que o meu dia tivesse algum sentido. No sítio errado. Procurava constantemente a estabilidade fosse onde fosse, sem pensar sequer os caminhos que estava a seguir, e as possíveis marcas que poderia deixar por onde passava. Esquecida das consequências. Fui egoísta. Procurava com todas as minhas forças, algo, que apenas o tempo me acabaria por trazer. Sem pressas. Na hora certa. Com fome, e sede de vida. Revoltava-me comigo, revoltava-me com os que mais queriam o meu bem. Cega travava uma luta com todos, e comigo mesma. Arranjando culpados e culpando-me, quando não havia culpados em lado algum. Até que um dia cheguei à conclusão, que de pouco ou nada me adiantava, travar grandes lutas, com quem quer que fosse, pois enquanto não me voltasse a encontrar, eu seria sempre - vencida. Quando aceitei que nem tudo é um mar de rosas, e que tudo acontece realmente, por alguma razão. Quando descobri que aquela tempestade tinha um significado escondido. Quando senti verdadeiramente a energia que se escondia por de trás de todas aquelas tonalidades cinzentas, descobri-me. Reencontrei-me. Lutar contra a tempestade, é o mesmo que remar contra a maré, cada vez ficamos mais longe da costa. Mas. Quando nos deixamos levar pela corrente e sentimos que estamos perto, seguramos os remos com garra, coragem e somos consumidos por uma sensação de alivio e de paz indescritiveis. Somos invadidos por uma força unica, que parecia estar esgotada há muito tempo. Sentimos ainda, que por mais dura que tenha sido aquela "caminhada", ninguém nos rouba o quão bom é avistar todo aquele areal. Onde, finalmente os nosso pés vão poder pisar novamente. Firmes. Renovados. De vencidos, a vencedores. Seguros, e em paz. De braços abertos! Prontos. Preparados. É chegada a hora da bonança, o sol volta a brilhar. Que mais posso confidenciar-vos? Sinto-me assim hoje. Iluminada.

(sem título)

Post, sem título. Ok, começo "bem". Ou não. Será que se no passo seguinte, fizer uma breve descrição das fases pelas quais passei até digitar a primeira linha, consigo encaminhar este post e arrumar as ideias? A ver vamos. - Estou a sorrir (não sei porquê, mas estou e é tão bom). Mais. Aliado a este estado estranhamente óptimo, e a este sorriso aparvalhado, nada melhor que sentir o gostinho desta brisa fresquinha que entra pela minha janela iluminada. Sim. A lua não falha com as suas visitas, e fica ali, bem ali. No cimo da minha janela. (tão, tão bom). Sabem que mais? O céu não está limpo, e aquelas nuvens podem ser promessa de chuva para amanhã. Mas. Pouco me importa o tempo que vai fazer amanhã. Até porque, "amanhã", é outro dia, e eu só quero o agora, por enquanto. Carpe noctem, está a ser o lema. Querem saber mais ainda? Bem escrito ou não, com a pontuação correcta ou não, com muitos ou poucos obstáculos, com muita ou pouca inspiração, eu sabia que o primeiro passo seria decisivo para encontrar-me e encontra-lo, (o tema).

quinta-feira, 19 de junho de 2008

I'm yours

terça-feira, 17 de junho de 2008

Parece fácil.

Quando temos um amigo horas a desabafar e a pedir-nos ajuda, é fácil ouvi-lo, é fácil aconselhá-lo, assim como é fácil tentar solucionar-lhe o "problema". Por vezes basta a palavra: "Arrisca". Parece fácil? Sim. Parece. Quando é com os outros, é fácil (para nós). E connosco? Se queremos o melhor para os nossos amigos, óbvio que para nós queremos, o - "melhor ainda". Porque será que na hora da verdade, não aplicamos os mesmo conceitos? Não seguimos os mesmos caminhos? Porque é que quando é connosco, não dizemos: "Arrisca"? Saber a teoria é muito giro, já -la em prática. Parece fácil. Ou, estou a complicar?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Nelly Furtado f. Juanes

Cada vez que yo me voy

Llevo a un lado de mi piel

Tus fotografías

Para verlas cada vez

Que tu ausencia me devora entero el corazón

Y yo no tengo remedio más que amarte

Y en la distancia te puedo ver

Cuando tus fotos me siento a ver

Y en las estrellas tus ojos ver

Cuando tus fotos me siento a ver

sábado, 14 de junho de 2008

Post nº 514 @ Porto.

Habituada ao meu teclado, à minha cadeira e aos braços dela, onde tantas vezes apoio os cotovelos (que a conhecem como que de cor); habituada ao meu espaço ... àquelas coisas tão minhas. Ao cheiro, à iluminação, à entoação que a música faz entre aquelas quatro paredes. Habituada. Hmm Hmmm. Tão "mal" habituada". Acreditem que é um desafio escrever, "fora de casa". (lol); Ok. Tudo bem que ninguém se lembraria de fazer um post tão ridículo. Aliás, com um assunto tão "absurdo". Mas tipo, pensem comigo. (todos comigo, vá). A Cunhada está a tomar banho, tenho um bom "álibi". Não sou tão desvairada assim. Agora a sério. Nem é tão absurdo quanto isso. Estou num sítio que me é "estranho", logo posso sentir-me intimidada, influenciada... essas coisas todas, que no meu "espaço", na minha "toca", jamais sentiria. Embora esteja completamente à vontade, convenhamos: de longe que é a mesma coisa. Não é. No entanto, mesmo que este post pareça totalmente descabido, estava com uma enorme vontade de escrever. Escrever sem digerir a "noitada" de ontem, escrever sem digerir a tarde de hoje. Até porque e para concluir, jamais o conseguiria fazer, pelo menos com a mesma intensidade, estando longe do meu habitat, se bem que, acho que a essência está cá à mesma. (ficaram curiosos?) Não, eu sei. Que aventura hein! (prometo que para a próxima compro um kitkat). Um pouquinho de maldade agora - À Porto: "Bou-me e já bolto".

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Eu vou gostar de ti.

Fartamo-nos de ouvir "estrangeirices", e por vezes esquecemo-nos que existem vozes, letras, musicas Portuguesas magníficas. Procuramo-nos na musica, encontramos-nos na mensagem que ela passa e se o podemos fazer na mesma língua, sem recorrer a traduções, porque não o fazemos mais vezes? Hoje. Agora. Apetece-me por aqui uma música, que muitos hão-de intitular de "pimba". Corro esse risco, e também o de afirmar que, valerá a pena certamente. Se estiver errada, azar. Basta fazerem pause. Se não estiver, também há o repeat. Musica Portuguesa, minha gente.

" Vá pra fora cá dentro " - (3)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A inveja é um "bicho ruim".

" Vá pra fora cá dentro " - (2)

" Vá pra fora cá dentro " - (1)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

" Linda luva branca"

Um dia disseram-me que eu era tão gira. Que tinha um corpo fantástico, que tinha uns lábios apetitosos, uns olhos fascinantes. (menos?) lol. Vocês podem perguntar-me: "Gostaste de ouvir isso. Certo?". Pois. Eu mentiria se dissesse que não alimentou pelo menos o meu ego. Mentiria se dissesse que nessa mesma noite, não me olhei ao espelho (de forma diferente) e vi que até estava mais bonita que o costume. Não estava. Mas sentia-me. Como toda a gente, bonita, menos bonita, assim assim, eu tenho sentimentos, tenho problemas, cometo erros, e sei. Tenho plena consciência que não estou acima de ninguém. Se o facto de ser bonita me abre muitas portas, leiam-me quando vos digo que fecha a principal. A do amor, puro. Verdadeiro, sentido. A minha imagem não leva ninguém a grandes viagens e se levar tenho consciência que, em metade delas o cenário seria de carisma sexual. Já me preocupei com esse tipo de coisas, já me cansei que me olhassem dessa forma. Cansei que o meu exterior delineasse o tipo de relação que ia tendo com x ou y. Cansei de sonhar o amor, quando o outro só sonhava o sexo. Iludi-me como a Maria, como a Joana, e a Carla, mas no final de tudo sempre soube tirar uma boa lição. O exterior não conta. Apaixonei-me 3 vezes por dia, 27 vezes por semana. Será isso sinal de promiscuídade? Serei eu uma oferecida? - (risos) Sou, sabem o quê? Uma mulher feliz. Que não foge a nada por medo e me entrego, as vezes que forem precisas, sempre que assim o meu coração ordene. E porque uma mulher feliz, faz uma mulher linda e não o contrário. Confesso-vos, que esse é e sempre foi o segredo do meu sorriso e do meu olhar brilhante. A receita termina com a luva branca, que lhes córa ou córará o rosto na altura certa. E sabem que mais? Eu não tenho pressa. Nenhuma. Terminando com uma frase do "povo": " Cada um tem o que merece".

Maleficium

Lembro-me de ter escrito um post, que embora muito irónico e em tom de critica tocava exactamente neste assunto. É tão triste saber que existe gente que só vive bem com o mal do outro. Mais estúpido é que no meio disto tudo, só consigo arranjar uma justificação para alguém se preocupar tanto com a vida alheia. Inveja? Uma vida a precisar urgentemente dum espasmo? Uma pessoa tão frustrada que não olha a meios para atingir os fins? Mais. Uma pessoa que precisa duma intriga aqui, outra ali para ter um gosto diferente. Talvez para se sentir viva? Não? Já que não conseguem a atenção de quem querem, vão pelo caminho mais fácil. Falar da vizinha. Dizendo que: "todos os dias entra um homem diferente em casa dela". Eu tenho tanta pena de pessoas assim, eu tento percebê-las. Juro. Até desculpá-las... mas só consigo mesmo, ter pena. E acreditem, se "lhes" pudesse mostrar o quão bom é viver a vida com amor, com paz, e acima de tudo de consciência tranquila, eu partilhava mesmo com essas "más línguas", tudo de bom que já vivi. Mostrar-lhes-ia o quanto é bom saborear um simples gelado de morango com uma simples colher de plástico.(a pensar no João, no Paulo, no Mário, no Francisco ao mesmo tempo - ser humano é assim, insatisfeito, inconstante). Se sou pior que os outros por isso, excluam-me, ignorem-me e não tenham a preocupação de criticar-me. A minha mensagem está dada. "Acord(a)em para a vida, para a vossa vida, porque vida só há uma".

terça-feira, 10 de junho de 2008

Vá pra fora cá dentro.

Nunca achei muita piada a esta frase; No entanto, vendo por uma perspectiva "mais ecónomica", quando achamos que precisamos abrir a concha, saltar fora dela e fugir um pouco à rotina, seja ela qual for, o local perde um pouco a importância. Digamos que, sair do casulo e voar para perto, ou para longe se torna indiferente, quando o objectivo é nada mais nada menos do que, nos perdermos (salvo seja). E claro está, apenas nos reecontrarmos quando o "voo" chega ao fim. Destino Braga > Porto. A pouquíssimos quilómetros da terriola, mas longe de "tudo". De tamanco e olho preso em cada paralelo, não vá o diabo tecê-las. "Voos, caminhadas, risotas, lombinhos com o cogumelo que o senhor do "tasco" não tem, com dorzinha nos pés (pois sim, quem quer fazer boa "figura", está sujeito a coisas destas). Ser-se "baixinho" dá nisto, e só chego onde quero com a ajuda de um banquinho. Mesmo. Com a boa disposição e a parvalheira do costume, com interruptores marotos e centopeias à mistura. Perdida na "favela dos gatos", com um fictício curso de farmacêutica em mãos, com palavras estampadas na testa e deslumbrada (como sempre), com a Ribeira, se passam dois dias muito bons. Por agora posso dizer: " De volta ao casulo, doce casulo".