"Já dizia uma amiga minha "Sabes que a vida é uma corrida constante... acabamos por ter tanta coisa, que outras tão ou mais importantes acabam por ficar para último". Será mesmo assim? Estaremos condenados a deixar as coisas mais importantes para último? Há pessoas com o tempo "apertado", que "lutam contra o tempo", "não têm tempo para nada", "não podem perder tempo para...". Ora portanto, um pai ou uma mãe não tem tempo para dizer que gosta do filho, um filho não tem tempo para dizer que gosta dos pais, um amigo não tem tempo para dizer que gosta de outro amigo, as pessoas simplesmente não têm tempo...Mas há tempo para ficar a buzinar numa fila no meio da cidade, há tempo para barafustar com o transito que não anda, o sinal que não muda, o estar atrasado, o autocarro que não chega, o passeio que está sujo, o sr. que passou à frente, até há tempo para falar no tempo que está, o frio, a chuva, mas para as coisas que talvez mais importem, simplesmente "não há tempo"!Dizem "às vezes não é fácil"... Não é fácil? Passamos tão pouco tempo neste mundo, é ínfimo comparado com o tempo que as pedras da calçada têm, os anos das árvores centenárias...Se não aproveitarmos o tempo para as coisas "realmente importantes", que marca vamos deixar cá? A da indiferença? Do "depois eu ligo", "depois falamos", "amanhã temos tempo"... Será que no meio da lista de coisas que temos para fazer durante o dia, não podemos por 30 seg. para dizermos a alguém que simplesmente gostamos dela? Prefiro perder 30 seg. do meu tempo a dizer que adoro uma pessoa e deitar-me mais tarde 30 seg. nesse dia muito mais feliz e saber que "toquei" essa pessoa, ou que o meu simples Olá de manhã, (sim, porque há pessoas que nem para isso "têm tempo") serviu para fazer sorrir alguém! Pensamos que as pessoas estão sempre lá para nós, que não precisamos dar tanta atenção a algumas, porque são as pessoas mais importantes para nós, são as que nos conhecem bem, que nos aceitam assim, mesmo sem darmos tanta atenção, são os nossos amigos. Mas não será a esses que devemos dar mais atenção? Não será a esses que devemos dizer que os adoramos, que devemos dizer que gostamos de "perder tempo" com eles? A todos os meus amigos, conhecidos, e outros que hão-de vir, obrigado pelo tempo que perderam a ler isto, e não se esqueçam: "O tempo passa, as atitudes ficam!".
segunda-feira, 2 de março de 2009
Tesouros perdidos ...
"Já dizia uma amiga minha "Sabes que a vida é uma corrida constante... acabamos por ter tanta coisa, que outras tão ou mais importantes acabam por ficar para último". Será mesmo assim? Estaremos condenados a deixar as coisas mais importantes para último? Há pessoas com o tempo "apertado", que "lutam contra o tempo", "não têm tempo para nada", "não podem perder tempo para...". Ora portanto, um pai ou uma mãe não tem tempo para dizer que gosta do filho, um filho não tem tempo para dizer que gosta dos pais, um amigo não tem tempo para dizer que gosta de outro amigo, as pessoas simplesmente não têm tempo...Mas há tempo para ficar a buzinar numa fila no meio da cidade, há tempo para barafustar com o transito que não anda, o sinal que não muda, o estar atrasado, o autocarro que não chega, o passeio que está sujo, o sr. que passou à frente, até há tempo para falar no tempo que está, o frio, a chuva, mas para as coisas que talvez mais importem, simplesmente "não há tempo"!Dizem "às vezes não é fácil"... Não é fácil? Passamos tão pouco tempo neste mundo, é ínfimo comparado com o tempo que as pedras da calçada têm, os anos das árvores centenárias...Se não aproveitarmos o tempo para as coisas "realmente importantes", que marca vamos deixar cá? A da indiferença? Do "depois eu ligo", "depois falamos", "amanhã temos tempo"... Será que no meio da lista de coisas que temos para fazer durante o dia, não podemos por 30 seg. para dizermos a alguém que simplesmente gostamos dela? Prefiro perder 30 seg. do meu tempo a dizer que adoro uma pessoa e deitar-me mais tarde 30 seg. nesse dia muito mais feliz e saber que "toquei" essa pessoa, ou que o meu simples Olá de manhã, (sim, porque há pessoas que nem para isso "têm tempo") serviu para fazer sorrir alguém! Pensamos que as pessoas estão sempre lá para nós, que não precisamos dar tanta atenção a algumas, porque são as pessoas mais importantes para nós, são as que nos conhecem bem, que nos aceitam assim, mesmo sem darmos tanta atenção, são os nossos amigos. Mas não será a esses que devemos dar mais atenção? Não será a esses que devemos dizer que os adoramos, que devemos dizer que gostamos de "perder tempo" com eles? A todos os meus amigos, conhecidos, e outros que hão-de vir, obrigado pelo tempo que perderam a ler isto, e não se esqueçam: "O tempo passa, as atitudes ficam!".
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Clarice Lispector, diz:
sábado, 24 de maio de 2008
Jota Quest diz e eu pergunto: Será?
" ... Muitas vezes buscamos muito longe e de maneira complicada encontrar alguém que nos preencha, quando na verdade, a pessoa pode estar mais perto do que imaginamos ..."
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Killing me softly ...
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Post em Fevereiro!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
A vida vai ficando cada x + dura perto do topo
Esta imagem é tão simples, diz tanto e tão pouco, pode mostrar o quanto somos frágeis e ao mesmo tempo o quanto fortes poderemos ser. Quem disse que viver é fácil? Não é de todo, mas é de facto um dom. Por mais que o nosso caminho seja duro, quem não gostaria de conseguir viver todas as 'etapas da vida', sob rodas, sob pernas (risos), sob o que tiver de ser, mas vivê-la. Tirando sempre o melhor dela, espremendo todo o sumo que ela tem para nos dar. Vivam, seja de que forma for, mas vivam, peçam sempre mais, porque vida só há uma. Não se conformem com o que têm, repito, peçam sempre mais, não desistam porque é díficil. Acreditem sempre que num novo amanhã pode estar o remédio para todas as doenças, para todos os problemas, para todos os males, enfim... para tudo, porque só não há remédio para a morte. Vivam e sonhem! Não contem os dias, os anos que viveram, não pensem em quantos mais viverão, mas vivam...sempre o agora, como se não houvesse depois...
domingo, 28 de outubro de 2007
Alimento simples do Simplesmente
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Quero asas de novo!
... não era nada normal a Ana estar em casa ... já la vai o tempo ... as sextas foram-se "embora" e passaram a ser um dia normal, a noite que marcava o descanso e a descontração duma semana repleta de acontecimentos, de trabalho, de convivio... é agora uma noite de "ecrã branco", de letras perdidas, pensamentos retraídos, esperanças escondidas! Sinto saudade de acordar numa sexta de manhã e sentir o alívio de que está o fim-de-semana à porta, ultimamente os meus dias têm sido tão iguais, que não tenho conseguido sentir essas coisas, que tão banais parecem ser, mas que na falta delas nos fazem ver o quanto são importantes! Quis refugiar-me e acabei por deixar fugir essas sensações, absorvida por pensamentos negativos, fiz destas quatro paredes a minha caixinha de segredos... Ando sem vontade para fazer o que quer seja, falta de concentração, desanimo, os dias sopram sorrisos, os ventos trazem saudades, aromas repletos de memórias, musicas de coragem... e eu pareço atada nem sei bem a quê, quero livrar-me de algo, voar, mas sinto que as minhas asas sentem dificuldade em voltar a crescer! Esta falta de vontade para fazer o que quer que seja está tão acomodada, pareço não conseguir livra-me dela. Quero as minhas asas de novo, que tão alto voavam, quero o meu sorriso "sincero" todas as manhãs, quero de volta tudo aquilo que tinha, quando tu estavas por perto, mesmo que sozinha, quero os dias de volta, os dias diferentes, até os dias mais cansativos, quero definitivamente os meus dias "diferentes"! Deste refugio retirei tudo de bom que havia para retirar, mas agora quero as minhas asas de volta, quero paredes coloridas, cheias de gente, sorrisos, lagrimas, rostos, sentimentos, "vida de verdade". Não quero olhar para este "refugio" como algo negativo, mas está na hora de sair desta caixinha de segredos... Não quero amar em part-time, não quero as coisas pela metade, preciso de vida, cor, gente ...não quero a sombra da Ana, quero a Ana de volta!
domingo, 31 de dezembro de 2006
O Cheiro do Último Dia do Ano
Dia de Inverno, noite de chuva. Silêncio da madrugada! Como é bom poder desfrutar destes momentos de paz, de serenidade. As ruas despidas de gente. O som da chuva a cair. O "Cheiro do Último Dia do Ano"...!! O que são horas de sono perdido?!!...O que são digam lá!.. Quando podemos desfrutar de bons momentos, mesmo que sejam momentos de silêncio... Quanto é bom poder parar. Ouvir. Observar. Sentir cada pormenor do silêncio de uma madrugada! Esquecendo tudo o resto. Concentrada em cada som. Cor. Cheiro. Em cada movimento! Ouvir o som duma simples gota de chuva a cair no chão, (plim); observar a cor vermelha e a imensidão do céu carregado de nuvens. Sentir o cheiro duma madrugada de Inverno... Um ano acabar, uma madrugada especial como todas as outras. Um silêncio tornado euforia quando amanhece. Está à porta um Novo Ano! Somos livres para celebrar!
Of open arms ...
É incrível a forma como as pessoas entram nas nossas vidas. Cada pedacinho que deixam e levam de nós... Todos os dias conhecemos pessoas novas, em diversas circunstâncias, e muitas vezes não damos nada por aquela pessoa. Pelo simples facto de não a olharmos com "olhos de ver", ou porque estamos tão habituados aos amigos "habituais" que nos fechamos, e não damos oportunidade a nós mesmos de conhecer pessoas "novas". Eu aprendi a olhar essas pessoas, aprendi a conhecê-las, aprendi adora-las, aprendi a compreendê-las... deixando-as "Simplesmente"... Entrar no meu mundo, no meu espacinho, no meu coração...