Mostrar mensagens com a etiqueta Reflections. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Reflections. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 2 de março de 2009

Tesouros perdidos ...

O gosto pela leitura creio que se exalta quando abrimos um livro, ou até mesmo enquanto vagueamos neste mundo virtual e nos deparamos com algo, com o qual nos identificamos. Por vezes, basta uma simples frase. (Aquela que saíria na perfeição das nossas bocas). Porque perda de tempo é não fazer nada, leiam e reflitam. Vejam o tempo que andam a perder.

"Já dizia uma amiga minha "Sabes que a vida é uma corrida constante... acabamos por ter tanta coisa, que outras tão ou mais importantes acabam por ficar para último". Será mesmo assim? Estaremos condenados a deixar as coisas mais importantes para último? Há pessoas com o tempo "apertado", que "lutam contra o tempo", "não têm tempo para nada", "não podem perder tempo para...". Ora portanto, um pai ou uma mãe não tem tempo para dizer que gosta do filho, um filho não tem tempo para dizer que gosta dos pais, um amigo não tem tempo para dizer que gosta de outro amigo, as pessoas simplesmente não têm tempo...Mas há tempo para ficar a buzinar numa fila no meio da cidade, há tempo para barafustar com o transito que não anda, o sinal que não muda, o estar atrasado, o autocarro que não chega, o passeio que está sujo, o sr. que passou à frente, até há tempo para falar no tempo que está, o frio, a chuva, mas para as coisas que talvez mais importem, simplesmente "não há tempo"!Dizem "às vezes não é fácil"... Não é fácil? Passamos tão pouco tempo neste mundo, é ínfimo comparado com o tempo que as pedras da calçada têm, os anos das árvores centenárias...Se não aproveitarmos o tempo para as coisas "realmente importantes", que marca vamos deixar cá? A da indiferença? Do "depois eu ligo", "depois falamos", "amanhã temos tempo"... Será que no meio da lista de coisas que temos para fazer durante o dia, não podemos por 30 seg. para dizermos a alguém que simplesmente gostamos dela? Prefiro perder 30 seg. do meu tempo a dizer que adoro uma pessoa e deitar-me mais tarde 30 seg. nesse dia muito mais feliz e saber que "toquei" essa pessoa, ou que o meu simples Olá de manhã, (sim, porque há pessoas que nem para isso "têm tempo") serviu para fazer sorrir alguém! Pensamos que as pessoas estão sempre lá para nós, que não precisamos dar tanta atenção a algumas, porque são as pessoas mais importantes para nós, são as que nos conhecem bem, que nos aceitam assim, mesmo sem darmos tanta atenção, são os nossos amigos. Mas não será a esses que devemos dar mais atenção? Não será a esses que devemos dizer que os adoramos, que devemos dizer que gostamos de "perder tempo" com eles? A todos os meus amigos, conhecidos, e outros que hão-de vir, obrigado pelo tempo que perderam a ler isto, e não se esqueçam: "O tempo passa, as atitudes ficam!".

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Clarice Lispector, diz:

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

sábado, 24 de maio de 2008

Jota Quest diz e eu pergunto: Será?

" ... Muitas vezes buscamos muito longe e de maneira complicada encontrar alguém que nos preencha, quando na verdade, a pessoa pode estar mais perto do que imaginamos ..."

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Killing me softly ...

Há muito que não deixava cá um pedacinho ‘verdadeiramente’ meu, talvez porque as dúvidas me têm feito companhia de tal forma nestes últimos meses, que acreditei que a melhor solução fosse de facto guardar qualquer tipo de pensamento a sete chaves e traduzi-los apenas em músicas e frases soltas, para mostrar aos que me visitam através deste espacinho, que estou viva. Com pena minha hoje vou quebrar esse “jejum” e vou ter um desabafo com todos e com ninguém, escrevendo sobre a dor. "A Dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo actual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reacção orgânica e emocional." Perguntam vocês depois de ler esta pequena introdução, com direito a uma definição tão concisa: “ A Ana está definitivamente louca?”Ao que respondo: " Já estive mais longe". Bem continuando, pois não faço intenções de discutir a minha sanidade, esta foi uma das variadíssimas definições que poderia encontrar para descrever uma dor física... já uma dor interior, é tão difícil de explicar. Dor, companheira fiel de quando o amor nos mostra a virgula ou o ponto final… De certo que todas as dores físicas que possamos ter, por mais incómodas que sejam, não conseguem igualar-se ao que uma dor interior provoca. E eu hoje sinto uma dor interior inexplicável, e por mais que eu tente exprimir o que sinto neste momento, é me quase impossível. Poderia adjectivar, e acreditem que me perderia em palavras, contudo penso que nenhuma delas faria jus ao que estou a sentir. Há coisas para as quais não há explicação, e por vezes de pouco ou nada adianta buscar respostas que só aumentam o nosso desassossego de espírito. Fazê-lo deveras que não se traduz num acto de cobardia ou fuga, mas sim num acto de aceitação. Garanto-vos que mesmo sentindo esta dor dilacerante, aprendi que “remar”contra a maré apenas nos faz ficar mais distantes da costa, e com isso acabamos por nos tornar mais frios, mais amargos. Se sempre optei pelo caminho mais doce e terno, e pelo caminho da força e coragem, embora com dúvidas, vou voltar aceitar esta dor, da mesma forma. Lutar contra ela só a tornará mais forte, e fará com que consequentemente me sinta mais fraca. Escrevo, escrevo e podem perguntar-me: Escreves para quê?! Escrevo porque quer acreditem quer não, sinto que um peso enorme é afastado do meu coração, quando toco em cada tecla, após imaginariamente escrever os meus pensamento como que sobre papel na minha mente! O meu discurso pode estar a ser mal interpretado, mas antes de nosso, este espaço é meu e sei o quanto é importante expulsar todo incomodo que sinto agora. Mesmo que o que vá escrevendo pareça não fazer sentido algum. Na verdade cansei de escrever com precaução... e se nos últimos tempos tem sido a escrita a voz do meu coração, se tem sido a escrita o grande meio de encurtar distâncias, porquê ser constantemente julgada pela entoação errada que conferem às minhas palavras? Não sou perfeita, nem tenho pretensões de o ser, mas tomara eu conseguir descrever tudo o que penso e sinto, assim como conseguir provar diariamente a veracidade dos meus sentimentos, sem cometer erros. Se um dia por ventura julguei ter jeito para as palavras, acho que as mesmas têm sido as minhas maiores inimigas nos últimos tempos. Cansada de más interpretações sinto-me cheia de questões que insistentemente me perturbam a alma. Será que temos o direito de julgar, direito de criticar alguém, quando essa pessoa nos abre o coração? Apenas porque não definiria da mesma forma, o que é por exemplo o amor!? Estou de facto longe da perfeição, mas duma coisa estou ciente, sei que há um tema do qual ninguém me pode chamar atenção ou corrigir, e se falo de sentimentos e os descrevo como sinto, porquê ser chamada atenção e ser acusada de não saber do que falo?! Será o amor que os outros dizem sentir mais importante do que o que eu sinto, ou mais correcto do que o meu? Existe disso? Para mim não existe! Se vou sofrer muito na vida por ser sonhadora, que sofra, embora doa, embora esta dor interior seja pulsante e destruidora, eu acredito que na verdade, cada um tem de facto aquilo que merece. E eu mereço muito, e hei-de fazer sempre por merecer. Fazer por merecer aquelas ditas pequenas coisas…coisas essas que me ‘roubam’ um sorriso, mesmo quando estou no fundo do poço. Chega de sentir-me culpada quando tenho as melhores intenções. Quem me ama tem que aceitar as coisas que eu faço, acreditar nos motivos que me levam a fazê-las e acima de tudo crer nas minhas palavras e não fazer-me sentir esta dor constante. Se a dor é o período de tempo em que a verdade está a ser gerada, quero conhecer essa verdade, sem que haja pena. Já alguém dizia "Morremos gestantes da ansiedade que nada espera", e de todo que não quero morrer sem chegar à costa! Se comigo só consegues vislumbrar marés turbulentas que em nada invocam o amor, dá rumo certo a esta dor.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Post em Fevereiro!

Por mais estranho que possa parecer, sempre que entro no meu blog e aprecio o meu arquivo, faz-me uma enorme confusão ver que no mês de Fevereiro não fiz um único post! Nem por ser o "meu" mês... é que nem uma música, nem uma imagem...nada! Weird! Por isso, antes que o mês acabe (risos), está aqui o 1º post de muitos em Fevereiro.




sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A vida vai ficando cada x + dura perto do topo


Esta imagem é tão simples, diz tanto e tão pouco, pode mostrar o quanto somos frágeis e ao mesmo tempo o quanto fortes poderemos ser. Quem disse que viver é fácil? Não é de todo, mas é de facto um dom. Por mais que o nosso caminho seja duro, quem não gostaria de conseguir viver todas as 'etapas da vida', sob rodas, sob pernas (risos), sob o que tiver de ser, mas vivê-la. Tirando sempre o melhor dela, espremendo todo o sumo que ela tem para nos dar. Vivam, seja de que forma for, mas vivam, peçam sempre mais, porque vida só há uma. Não se conformem com o que têm, repito, peçam sempre mais, não desistam porque é díficil. Acreditem sempre que num novo amanhã pode estar o remédio para todas as doenças, para todos os problemas, para todos os males, enfim... para tudo, porque só não há remédio para a morte. Vivam e sonhem! Não contem os dias, os anos que viveram, não pensem em quantos mais viverão, mas vivam...sempre o agora, como se não houvesse depois...

domingo, 28 de outubro de 2007

Alimento simples do Simplesmente

Em verdade vos digo que poucas sensações se assemelham a esta e se por vezes falar, conversar nos liberta a alma, escrever é muito 'mais que isso'...Deixar os dedos dançarem ao som dos sentimentos, libertar a mente em palavras tem sem duvida uma magia única. Mesmo sendo um grande desafio tentar expressar através da escrita o que se sente, tento sempre por um pedacinho de mim em palavras, e com sentimento dizer-vos se hoje choro, se amanha sorrio... é disto que o Simplesmente é feito - "Verdade e Sentimento". E agora, em sentimento vos digo, é maravilhoso saber que depois de postar algo, há sempre alguém que nos diz que se identifica com o que escrevemos e que compreende perfeitamente o que estamos a sentir. E esse é sem duvida, o 'Alimento Simples do Simplesmente'.



sexta-feira, 13 de abril de 2007

Quero asas de novo!

... não era nada normal a Ana estar em casa ... já la vai o tempo ... as sextas foram-se "embora" e passaram a ser um dia normal, a noite que marcava o descanso e a descontração duma semana repleta de acontecimentos, de trabalho, de convivio... é agora uma noite de "ecrã branco", de letras perdidas, pensamentos retraídos, esperanças escondidas! Sinto saudade de acordar numa sexta de manhã e sentir o alívio de que está o fim-de-semana à porta, ultimamente os meus dias têm sido tão iguais, que não tenho conseguido sentir essas coisas, que tão banais parecem ser, mas que na falta delas nos fazem ver o quanto são importantes! Quis refugiar-me e acabei por deixar fugir essas sensações, absorvida por pensamentos negativos, fiz destas quatro paredes a minha caixinha de segredos... Ando sem vontade para fazer o que quer seja, falta de concentração, desanimo, os dias sopram sorrisos, os ventos trazem saudades, aromas repletos de memórias, musicas de coragem... e eu pareço atada nem sei bem a quê, quero livrar-me de algo, voar, mas sinto que as minhas asas sentem dificuldade em voltar a crescer! Esta falta de vontade para fazer o que quer que seja está tão acomodada, pareço não conseguir livra-me dela. Quero as minhas asas de novo, que tão alto voavam, quero o meu sorriso "sincero" todas as manhãs, quero de volta tudo aquilo que tinha, quando tu estavas por perto, mesmo que sozinha, quero os dias de volta, os dias diferentes, até os dias mais cansativos, quero definitivamente os meus dias "diferentes"! Deste refugio retirei tudo de bom que havia para retirar, mas agora quero as minhas asas de volta, quero paredes coloridas, cheias de gente, sorrisos, lagrimas, rostos, sentimentos, "vida de verdade". Não quero olhar para este "refugio" como algo negativo, mas está na hora de sair desta caixinha de segredos... Não quero amar em part-time, não quero as coisas pela metade, preciso de vida, cor, gente ...não quero a sombra da Ana, quero a Ana de volta!

domingo, 31 de dezembro de 2006

O Cheiro do Último Dia do Ano

Dia de Inverno, noite de chuva. Silêncio da madrugada! Como é bom poder desfrutar destes momentos de paz, de serenidade. As ruas despidas de gente. O som da chuva a cair. O "Cheiro do Último Dia do Ano"...!! O que são horas de sono perdido?!!...O que são digam lá!.. Quando podemos desfrutar de bons momentos, mesmo que sejam momentos de silêncio... Quanto é bom poder parar. Ouvir. Observar. Sentir cada pormenor do silêncio de uma madrugada! Esquecendo tudo o resto. Concentrada em cada som. Cor. Cheiro. Em cada movimento! Ouvir o som duma simples gota de chuva a cair no chão, (plim); observar a cor vermelha e a imensidão do céu carregado de nuvens. Sentir o cheiro duma madrugada de Inverno... Um ano acabar, uma madrugada especial como todas as outras. Um silêncio tornado euforia quando amanhece. Está à porta um Novo Ano! Somos livres para celebrar!

Of open arms ...

É incrível a forma como as pessoas entram nas nossas vidas. Cada pedacinho que deixam e levam de nós... Todos os dias conhecemos pessoas novas, em diversas circunstâncias, e muitas vezes não damos nada por aquela pessoa. Pelo simples facto de não a olharmos com "olhos de ver", ou porque estamos tão habituados aos amigos "habituais" que nos fechamos, e não damos oportunidade a nós mesmos de conhecer pessoas "novas". Eu aprendi a olhar essas pessoas, aprendi a conhecê-las, aprendi adora-las, aprendi a compreendê-las... deixando-as "Simplesmente"... Entrar no meu mundo, no meu espacinho, no meu coração...